OFICOM - Intercom Sudeste 2009

Já está aberta a inscrição nas Oficinas do Intercom Sudeste. O período de matrícula será de 24/04 (sexta-feira) a 27/04 (segunda-feira). Cada inscrito poderá matricular-se em apenas UMA oficina ou painel. As vagas são limitadas, garanta a sua matricule-se pelo sistema informático do evento clicando aqui.

Aqueles que não conseguirem matricular-se até o prazo poderão procurar a secretaria, no local do evento, para verificar se existem vagas para participação em Oficina ou Painel. Confira abaixo a programação das oficinas.

PROGRAMAÇÃO

Dias 7 e 8 de maio (2 dias)
Horário: 18h às 22 hs
Local: Escola de Comunicação da UFRJ

Título: O livro em ambiente multimídia: novos desafios da educação
VAGAS: 15

PROPONENTE
Mário Feijó. Editor e professor, com dezoito anos de experiência no mercado editorial, principalmente em empresas de produtos didáticos e afins, como Moderna, Ediouro e CCAA.

RESUMO DA PROPOSTA
A convergência digital quebrou paradigmas e fronteiras, mas velhos hábitos resistem e precisam ser debatidos, levando-se em consideração tanto os adultos atropelados pelo admirável mundo novo deste século XXI como crianças e adolescentes que já nasceram ou cresceram em um ambiente onde todas as mídias coexistem. Se os mais velhos ainda pensam com modelos de oposição (ou isto ou aquilo; ou papel ou arquivo digital), os mais jovens já praticam a complexidade de combinar diferentes suportes e acessos em sua busca por lazer, informação e educação. Estamos preparados para isso?

DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES
O livro como mídia, a editora como empresa de comunicação.
Com base em Roger Silverstone, analisaremos a indústria editorial como indústria cultural; debateremos a mediação em si: instrumentos, métodos e processos que permitem encontrar, assegurar e comunicar significados.

A escola como espaço de comunicação e consumo de mídias educativas.
Continuando com Silverstone, tentaremos compreender o processo de mediação nas escolas, como surgem os significados valorizados para este ambiente legitimador, e com que conseqüências; como são transmitidos de um grupo a outro; como se perpetuam ou se transformam dentro da sociedade; como a mídia livro se tornou a base da educação formal.

Produção editorial e multimídia: a evolução do negócio do livro.
A tecnologia de mediação e de comunicação de significados mais antiga chama-se imprensa; tecnologia desenvolvida para a impressão de livros e mais tarde aperfeiçoada para a impressão de outros produtos editoriais, como jornais e revistas. Hoje, porém, o papel tem de conviver e concorrer com outros suportes. No campo da educação, o imperativo é coexistência e cooperação entre mídias impressas e digitais.

EMAIL: mario.feijo@terra.com.br

Título: Antropologia da Comunicação
VAGAS: 15

PROPONENTE
Isabel Travancas. Professora Adjunta da ECO-UFRJ. Jornalista e antropóloga, doutora em Literatura Conmparada pela UERJ. É autora dos livros: O mundo dos jornalistas(1993), O livro no jornal (2001), Juventude e televisão(2007) e organizadora com Patrícia Farias de Antropologia e Comunicação(2003).

RESUMO DA PROPOSTA
Duas disciplinas em diálogo - Apresentar e discutir com os estudantes a relação e a proximidade da antropologia com o universo da comunicação. Definições e conceitos-chave da Antropologia como a noção de cultura. A antropologia no contexto contemporâneo e o estudo das sociedades modernas complexas.
A teoria e o método antropológicos - As possiblidades de uso da bagagem teórica e metodológica da antropologia para estudar e entender os meios de comunicação de massa. A idéia de trabalho de campo e de etnografia.
Pesquisas antropológicas no universo da comunicação - As particularidades e especificidades da pesquisa antropológica no campo da comunicação.

DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES
Apresentação e análise de vários estudos de caso sobre os produtores – os jornalistas, por exemplo; as mensagens – as notícias e suas interpretações e os receptores – as etnografias de audiência no Brasil e no exterior.

EMAIL: isabeltravancas@yahoo.com

Título: Reportagem alternativa em redes
VAGAS 12

PROPONENTE:
Pedro Aguiar. Jornalista formado pela ECO/UFRJ e aluno de mestrado na mesma escola. Foi repórter e redator da editoria Internacional do Jornal do Brasil, redator da agência de notícias espanhola EFE e fez "frila" para a Folha de S.Paulo. Desde 2005, coordena a Rede de Pesquisas sobre Jornalismo Internacional, um grupo virtual de 300 pesquisadores e profissionais da área. Autor do livro 'Jornalismo Internacional em Redes' (2008)".

Participantes que puderem trazer seus próprios computadores portáteis são sempre bem-vindos.

RESUMO DA PROPOSTA:
Uso contra-hegemônico das novas tecnologias para apuração a distância. A cobertura internacional fora da pauta da grande mídia e das agências de notícias transnacionais. Inclusão de atores sociais marginalizados por meio da reportagem em redes.

DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES:
A oficina se propõe a introduzir as ferramentas que as tecnologias de comunicação em rede oferecem para um jornalismo alternativo, especialmente na cobertura internacional, embora não apenas. Para isto, propõe a seguinte seqüência de atividades:
1) apresentar muito brevemente conceitos essenciais para entender o noticiário da mídia hegemônica: gatekeeping, agendamento, fluxos de informação e a NOMIC, e como o panorama econômico e tecnológico que mudou no mundo desde que essas idéias pararam de ser discutidas;
2) listar como os novos recursos disponíveis podem ser aproveitados pelos jornalistas para construir um noticiário diferente, da pauta à edição, mas concentrado no processo de apuração;
3) treinar um rápido exercício de apuração a distância com temas e fontes fora do escopo da mídia corporativa

Será distribuída uma apostila digital em formato .pdf durante a oficina. Os participantes que puderem devem levar pen drive, CD virgem ou disquete para copiar os arquivos, ou recebê-los por e-mail depois.

PRÉ REQUISITOS: Noções básicas de jornalismo. Interesse por cobertura internacional e regional. Levar pen-drive, USB, CD ou disquete.

E-mail: pedroaguiar@ufrj.br

Título: O novo jornalista. Procura-se
VAGAS: 9 (nove)

Proponente
Cristina Rego Monteiro da Luz . Professora Adjunta do Departamento de Expressão e Linguagens da ECO/UFRJ, Coordenadora do Ciclo Básico ECO/UFRJ. Doutora em Comunicação e Cultura pelo Departamento de Pós Graduação da Escola de Comunicação da UFRJ.. Chefe da Assessoria de Comunicação da Secretaria Municipal de Turismo do Rio de Janeiro, Chefe da Gerência de Comunicação da Agência Nacional de Saúde Suplementar. Reporter especial por 25 anos – Rede Bandeirantes, Rede Manchete, CNT. Premio Wladimir Herzog do Sindicato de Jornalistas de São Paulo.

RESUMO DA PROPOSTA
Será estimulada uma reflexão a respeito das referências fundamentais do jornalismo profissional. O deslocamento da leitura do impresso e da audiência do jornalismo audio-visual tradicional para o espaço digital participativo estabelecem simultaneamente uma explosão atomizada de agentes interativos conectados e um vácuo no paradigma de confiabilidade anteriormente imputado ao jornalista profissional. Vinculado aos grandes veículos de comunicação, este profissional, conscientemente ou não, passa a exercer a atividade jornalística e sua função social submetidas a estruturas e interesses empresariais familiares, monopólicos ou oligopólicos. Os meios estão subvertendo a produção jornalística – o que precisa mudar nos jornlaistas?

DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES
O produto: Leitura crítica de material jornalístico atual - Análise das informações em jornais impressos / jornais on line / o twitter.As vozes por trás do noticiário - Identificação de origem e formatação das pautas – a reprodutibilidade do material da agências de notícias e as características de forma e conteúdo segmentado nos nichos digitais de informação.
O meio: Debate - Relação profissional e relação cidadã com a notícia. Limites e vantagens do jornalismo cidadão.
A absorção de novos elementos num antigo modelo – agônico? Mesa redonda.
O agente: Apresentação de casos e experiências nacionais e internacionais de produção jornalística diferenciada. Prática diária do jornalista profissional, do freelancer, do repórter/cidadão e do blogueiro. Padrões de pensamento e de produção. Modelos mentais. Envolvimento do indivíduo em sua produção. Diferentes plataformas geram diferença de percepção?

EMAIL: crmluz@globo.com

Título: Comunicação Ambiental
VAGAS: 15

PROPONENTE Mohammed ElHajji / PET-ECO

RESUMO DAS PROPOSTAS
A oficina pretende apresentar uma introdução conceitual à Comunicação Ambiental e seus desdobramentos práticos e organizacionais: Comunicação ambiental como ferramenta de integração entre o discurso científico e o saber comum, bem como tradutora da linguagem técnico-científica e divulgadora das questões ambientais. O Jornalismo Ambiental; histórico, conceitos e funções. Processo de produção da notícia ambiental. Mídia ambiental vs. Grande Mídia – a relação dos diferentes veículos com a questão ambiental.

DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES
Apresentar os principais conceitos e características da comunicação ambiental; atentar para a relevância de uma forma de comunicação específica, que leve em consideração as particularidades e especificidades dos problemas ambientais, ao serem abordados publicamente.Aprofundar os conceitos de desenvolvimento sustentável e de gestão socioambiental segundo o modelo de co-gerenciamento.Apreender a história, a linguagem e os conceitos da área ambiental e o modo como o tema é tratado pela mídia.
Experimentar as técnicas de apuração, elaboração e edição de textos, realização de reportagens e análises relativas ao meio ambiente.

DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES:
1 - Apresentação da Oficina e da turma. Discussão teórica conceitual sobre o paradigma ambiental, o desenvolvimento sustentável e a gestão Socioambiental segundo o modelo de co-gerenciamente. Exemplos, modelos e casos. Leituras e exercícios.
2 - Delimitação do campo de ação da Comunicação Ambiental. Objetivos, funções e possibilidades de atuação. Jornalismo Ambiental e Discurso ecológico. Jornalismo Ambiental como sub-área espécifica do jornalismo científico. Exemplos, modelos e casos. Leituras e exercícios.
3 - Finalização das tarefas. Avaliação e discussão dos resultados.

EMAIL - mohahajji@yahoo.com.br

TJUFRJ, o Telejornal Online da Escola de Comunicação: uma experiência de webjornalismo audiovisual
VAGAS: 10

PROPONENTE
Beatriz Becker. Doutora em Comunicação e Cultura pelo Programa de Pós-Graduação da Escola de Comunicação da UFRJ e concluiu o Pós-Doutorado no Programa de Estudos Pós-Graduados em Comunicação e Semiótica da PUC-SP. É professora do Departamento de Expressão e Linguagens e do Programa de Pós-graduação da ECO- UFRJ. É autora de dois livros e tem publicado artigos regularmente em periódicos científicos referentes aos resultados de sua pesquisa na área de jornalismo.

RESUMO DA PROPOSTA
Oferecer uma oficina do TJUFRJ ( TV online da ECO ) durante os três dias, proporcionando a oportunidade de alunos da Escola e de outros estados participarem da cobertura da Intercom junto com os bolsistas do projeto. Oferecer uma saudável socialização entre os estudantes. A oficina oferece aos alunos da ECO e de outros estados conhecimentos básicos teóricos e práticos sobre webjornalismo audiovisual, conhecimentos básicos de gravação, edição e publicação de textos no site.

DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES
1.Definindo o webjornaismo audiovisual, 2. Conhecendo o projeto e o site TJUFRJ, 3. A experiência prática de participar de uma cobertura de telejornalismo online.

EMAIL: beatrizbecker@uol.com.br

Título: Software Livre
VAGAS: 15

PROPONENTE:
Giuliano Djahjah Bonorandi. Mestrando da ECO/UFRJ e Pontão de Cultura Digital da ECO

RESUMO DA PROPOSTA
O software livre é a manifestação principal dos novos modelos colaborativos de produção que emergiram no final do século XX e que construiram seus alicerces nas novas tecnologias. Baseado na propriedade comum e na compartilhamento de informações, ele serve como modelo para (re)pensar a relação da cultura com a técnica e dos humanos com suas máquinas. A oficina pretende apresentar ao público leigo o software livre e as questões que circundam sua prática, e partir daí, colocar em debate a importância destas para o campo da Comunicação. A oficina também contará com uma parte prática com a instalação, apresentação e utilização de softwares livres voltados para produção de conteúdo.

DECRIÇÃO DAS ATIVIDADES
1- História do Software Livre. O Marco Jurídico da GPL. A Invenção da Gratuidade. O Copyleft e as novas licenças de direitos autorais. A Internet como manifestação da liberdade
2 - Demonstração Instalação do Linux. Instalação de softwares livres de produção de conteúdo. Uso das ferramentas.
3 - Complementação da parte prática. Debate final sobre o campo da comunicação.

EMAIL: boreste@gmail.com

Título: Comunicação de Risco e Gestão de Catástrofes
VAGAS: 25

PROPONENTE
Mohammed ElHajji / PET-ECO

RESUMO DAS PROPOSTAS:
A comunicação de risco busca, antes de tudo, sensibilizar a população, os governos e a comunidade política sobre os desafios envolvidos em situações de emergência ou de catástrofe natural, industrial ou outras. Ou seja, nos casos em que os cientistas de algum modo percebem uma situação de risco, entendida aqui como o produto dos danos que um evento poderia causar e suas probabilidades de ocorrência, é necessário estabelecer um fluxo de informação adequado à situação corrente. A oficina propõe modelos e estratégias de ação em tais cenários.

Apresentar os principais conceitos teóricos e filosóficos da noção de Risco e Sociedade de Risco. Desdobramentos concretos da noção de Risco e seu correlato catastrófico. Exemplos, casos e episódios históricos. Tomada de decisões em situações de risco ou catástrofe real ou iminente. Mobilização das autoridades e do público. Transparência, confiança e eficência. Processos de comunicação e transmissão de informações úteis e pertinentes entre especialistas de diferentes áreas. Processos de comunicação e transmissão de informações úteis e pertinentes e entre esses mesmos especialistas e a mídia em casos de risco e catástrofes. Modos e modalidades de “conscientizar”, sensibilizar, educar e informar o grande público (na sua heterogeneidade, seu desconhecimento e sua falta de interesse) sobre comportamentos e atitudes duradouros que acarretam riscos para sua saúde, sua segurança e seu bem-estar. Modos e modalidades de “conscientizar”, sensibilizar, educar e informar o grande público (na sua heterogeneidade, seu desconhecimento e sua falta de interesse) sobre eventos pontuais suscetíveis de acarretar riscos para sua saúde, sua segurança e seu bem-estar.

DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES
1 - Discussão teórica conceitual sobre a noção de Risco e gestão de catástrofes.
Tipificação de situações de Risco ou Catástrofe. Exemplos, modelos e casos.
Leituras e exercícios.
2 - Delimitação do campo de ação da Comunicação de Risco. Objetivos, funções e possibilidades de atuação. Comunicação de Risco como sub-área espécifica do jornalismo científico.Exemplos, modelos e casos.Leituras e exercícios. Avaliação e discussão dos resultados.
3 - Finalização das tarefas.

EMAIL: mohahajji@yahoo.com.br

Título: Texto em ação
VAGAS – 15

PROPONENTE
Antonio Lauro De Oliveira Góes. Licenciado em Português e Literaturas, Fac. Letras – UFRJ. Mestrado em Sistemas de Comunicação, Escola de Comunicação - UFRJ. Doutorado em Teoria da Literatura, Fac.Letras - UFRJ . Professor de Dramaturgia
Curso de Direção Teatral - Escola de Comunicação - UFRJ. Professor de Criação de Textos para Teatro e TV.

RESUMO DAS PROPOSTAS
Leitura de textos e seleção,visando à criação oral; improvisação sobre núcleos dramáticos. Escritura de cenas e de rubricas para um texto próprio à divulgação por diferentes meios de comunicação. Exercícios de adaptação textual.

DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES
1.leitura de textos; debates sobre procedimentos de adaptação de textos a outras linguagens da comunicação.
2. debates sobre os textos recriados.
3. avaliação dos trabalhos.

EMAIL - laurogoes@gmail.com

Título: Webativismo - modo de usar
VAGAS: 25

PROPONENTE
Programa de Educação Tutorial (PET) da ECO/UFRJ, em conjunto com Gustavo Barreto, graduado pela ECO-UFRJ (2008), onde atualmente realiza o curso de mestrado em Comunicação e Cultura. Colaborador de redes como o Núcleo Piratininga de Comunicação, o jornal Fazendo Media, a Revista Consciência.Net, a Rede Nacional de Jornalistas Populares (Renajorp), a Ciranda Internacional de Informação Independente, a Revista Viração, a agência italiana Pressenza e a Comissão de Comunicação do Fórum Social Mundial.

RESUMO DA PROPOSTA
A oficina busca identificar as características das novas formas de ativismo dos movimentos sociais na mídia virtual em rede. Por meio dessa introdução, objetiva-se identificar o papel central da comunicação na nova configuração da sociedade civil organizada e como essa pode exercer sua demanda por direitos e consolidar sua cidadania. Promove-se o debate sobre os mais diversos modos de atuação política através das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs). Notadamente, as redes de solidariedade, o altermundialismo ou globalização alternativa, a militância ambiental, as redes de exilados, a defesa dos direitos humanos. Como prática, pretende-se explorar e exercitar os diversos usos de linguagem das novas mídias.

Apresentar as diferentes conceituações para classificar a nova ordem mundial organizada em rede. Sua constituição como democratização e sociabilidade; sua estreita relação de identificação da mídia com o consumo. A centralidade da comunicação na sociabilidade contemporânea e sua constituição da cidadania no Estado Moderno. Os novos formatos de organização da sociedade civil e seus modos de atuação. A manipulação de notícias através de enunciados e palavras-chaves. Como o enquadramento de uma notícia é feito para atender o objetivo de um grupo. A seleção de pautas e o grau de apuração. Os diferentes retratos da grande mídia para um evento alternativo. A leitura do alternativo sobre a grande mídia. Elaboração e edição de textos e reportagens. A escrita na Web, as novas ferramentas e o uso de novas mídias no cotidiano e em situações de crise.

DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES
1 - Discussão teórica conceitual sobre a sociedade organizada em rede. A conceituação de cidadania e democracia. A evolução da prática cidadã em função das transformações dos meios de comunicação. A socialização da informação nas Universidades (casos como o Centro para Mídia Cidadã, vinculado à Escola de Jornalismo da Universidade da Califórnia, em Berkeley, e o Centro Berkman para Internet e Sociedade, da Universidade de Harvard, ambas nos Estados Unidos). Leituras e exercícios.
2 - Movimentos sociais: conceitos e interpretações. Suas características frente às novas Tecnologias de Informação e Comunicação. O avanço da técnica como a ampliação do conhecimento e, ao mesmo tempo, o aprofundamento das desigualdades. Webativismo como cooperação e como conflito. A ação rizomática do webativismo.
Leituras e exercícios.
3 - Pretende-se o debate e a análise das mais diferentes linguagens da Web e seus usos. Os sistemas de busca na Internet; a linguagem do jornalismo na Web; as redes P2P; a convergência das mídias como a Web TV e a Web Rádio. Os weblogs e a autoria compartilhada, entre outros. Leituras e exercícios.

EMAIL: gb@ufrj.br, gustavo@consciencia.net
Título: Novos Paradigmas de Comunicação: Projeto Audiovisual Multiplataforma
VAGAS: 20

PROPONENTE
Tiago Monteiro. Doutorando em Comunicação pela Universidade Federal Fluminense. Membro do LabCULT – Laboratório de Pesquisa em Culturas Urbanas, Lazer e Tecnologias da Comunicação e pesquisador vinculado ao NP Comunicação e Culturas Urbanas do INTERCOM. Entre 2007 e 2008, atuou como professor substituto da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Áreas de atuação/ linhas de pesquisa: Cultura da Mídia; Linguagem e produção audiovisual; Música Popular Massiva.

RESUMO DA PROPOSTA
Tem por objetivo discutir a difusão e popularização das novas tecnologias de informação, comunicação e produção midiática, bem como o questionamento sistemático do tradicional modelo Emissor --> Receptor, instaurando a possibilidade de uma nova dinâmica de criação e difusão audiovisual, na qual os veículos hegemônicos de mídia massiva parecem não dar conta de atender a todas as múltiplas demandas e satisfazer todas as possibilidades abertas pelo cenário contemporâneo.

A Oficina oferecerá uma abordagem teórico-metodológica para tais questões, ao mesmo tempo em que visará a elaboração de um projeto audiovisual multiplataforma em torno da temática Culturas Urbanas. Por multiplataforma, entenda-se que o projeto deve aproveitar ao máximo, de modo estratégico, com os recursos e o tempo disponíveis, e adequados ao público-alvo da iniciativa, os canais e ferramentas de mídia não-hegemônicos (blogs, podcasts, Youtube, conteúdo para celular), e que a linguagem escolhida esteja em sintonia com essa proposta. Espera-se que a abordagem do tema Culturas Urbanas pressuponha a inclusão dos atores sociais tematizados, de modo a contornar perspectivas exógenas em relação à manifestação cultural escolhida. Ao final dos três dias de Oficina, pelo menos três plataformas de lançamento do produto devem estar concluídas, mesmo que a título de “rascunho”: uma delas, obrigatoriamente, deve ser audiovisual.

DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES
1 - apresentação da Oficina e da turma, discussão teórica e conceitual sobre o processo de comunicação, novas tecnologias e linguagens de mídia, redefinição de papéis sociais e identitários, mídias de nicho/micromídias, apresentação da proposta de projeto final, divisão da turma em equipes de produção (duplas/trios), distribuição das tarefas.
2 - discussão dos planos de ação elaborados por cada equipe, execução das tarefas.
3 - finalização das tarefas, implementação do projeto, discussão dos resultados.

PRÉ-REQUISITOS:
- noções elementares de Teoria da Comunicação
- já ter participado de alguma equipe de produção audiovisual, independente da função, ou ter alguma experiência na produção de conteúdo textual ou gráfico para web.
- disponibilidade de tempo para executar algumas atividades paralelas na parte da manhã durante os dias de Oficina.

EMAIL: tjlmonteiro@yahoo.com.br

Título: Oficina de Desenho de Animação para Web - Flash CS3 Professional
VAGAS: 12

Proponente
Jonas Federman. Professor adjunto do Departamento de Métodos e Áreas Conexas da ECO/UFRJ. Doutor em Ciências pelo Programa de História das Ciências e das Técnicas e Epistemologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (HCTE/UFRJ) (2008). Mestre em Ciência da Arte pelo Instituto de Arte e Comunicação da Universidade Federal Fluminense IACS/UFF (2001). Bacharel em Desenho Industrial pela Escola Superior de Desenho Industrial da Universidade do Estado do Rio de Janeiro ESDI / UERJ (1976). Tem experiência na área de História, com ênfase em Epistemologia, atuando principalmente nos seguintes temas: Ciência, Arte, Epistemologia, Artes Gráficas, Desenho Animado para Web e projetos ligados a área de Comunicação.

RESUMO DA PROPOSTA
Desenvolver projetos práticos em desenho animado para web através do software
FLASH CS3PROFESSIONAL.

DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES
Dia 1 - Apresentação da interface do Flash / Linha do tempo / Principais ferramentas
Dia 2 - Níveis e grupos / Inclusão de símbolos / Criação de animações
Dia 3 - Dicas e truques / Importando sons / Movie-Clips.

EMAIL: jofe@osite.com.br

Título: Construção de Atitudes Mentais Democráticas: o Nó Górdio do Direito à Comunicação
VAGAS: 20

PROPONENTE
Prof. Evandro Vieira Ouriques, D. Sc. Cientista político, jornalista, terapeuta de base analítica e escritor. Coordenador do Núcleo de Estudos Transdisciplinares de Comunicação e Consciência-NETCCON.ECO.UFRJ, mantem cursos de Jornalismo de Políticas Públicas Sociais, com a ANDI, e de Construção de Estados Mentais Não-violentos na Mídia. É Doutor em Comunicação e Cultura pela UFRJ e Pós-doutor em Estudos Culturais pelo PACC.FCC.UFRJ e pesquisador do CNPq do Grupo de Pesquisa Cultura Livre, Novas Tecnologias e Novos Mercados Culturais.

RESUMO DA PROPOSTA
Somos construtos biomentais: Linguagem, Palavra, Imagem, Cultura, Imaginário. Conceitos. O vigor do Direito à Comunicação, como experiência conquistada, define o vigor da Democracia. Qual é então a responsabilidade democrática que temos sobre nossos estados mentais? Os discursos que identificamos como nossos são nossos mesmo? Ou vazamentos dos valores com que fomos impregnados pelas Velhas Mídias e pela Velha Teoria e com os quais impregnamos nossas relações, nossas decisões, e assim repetimos erros do passado? O quanto a Diferença que sustentamos é democrática? Como construir atitudes não-binárias que fusionem liberdade e mobilidade, tradição e pertencimento, globalidade e localidade, diversidade e solidariedade. O enfrentamento corajoso das questões esquecidas pela Teoria Cultural: amor, mal, morte, moralidade, revolução. A construção generosa da capacidade de envolvimento como indicador do vigor da conquista do Direito à Comunicação. As Mídias só são novas e livres quando a Mente é educada para ser Livre.

DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES
Palestras multimídia e dinâmicas de agregação ética de redes.
Primeiro Dia:
Superando a Política da Amnésia.
Segundo e Terceiros Dias:
Construindo Diferença e Agregação Ética nas Pautas, Briefings, Redes e Organizações

EMAIL- evouriques@terra.com.br

Título: Teoria e Prática sobre Pesquisa de Marketing
VAGAS: 6

PROPONENTE
Fátima Sobral Fernandes. Professora Adjunta, responsável pelo Laboratório de Inteligência e Pesquisa de Marketing Social (LIMK) do Setor de Marketing do Departamento de Métodos e Áreas Conexas (DMAC) da Escola de Comunicação (ECO) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Possui doutorado em Engenharia (COPPE/UFRJ), mestrado em Engenharia de Transportes (IME), especialização em Engenharia Ferroviária (EEUFRJ), em Planejamento e Operação de Ferrovias Urbanas (EEUFRJ), em Administração (COPPEAD/UFRJ), em Marketing (ESPM/ECO-UFRJ), em Planejamento e Gestão Pública (FGV) e graduação em Engenharia (EEUFRJ). É diplomada pela ESG no Curso de Altos Estudos de Políticas e Estratégias e participou como ouvinte do Curso de Inteligência Estratégica. Possui formação em Psicanálise (ICP/EBP) e em Terapia de base transpessoal aplicada a processos de gestão de mudança organizacional (DEP). Possui experiência profissional e acadêmica desenvolvida desde 1975.

RESUMO DA PROPOSTA
Apresentar teoria e prática sobre pesquisa de marketing.

DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES

1 – O que é pesquisa de marketing e cuidados ao planejá-la.
Será realizada exposição conceitual sobre o que é uma pesquisa de marketing, vantagens, desvantagens, e em que situações ela pode ser utilizada. Serão expostos, também, os tipos de pesquisa aplicáveis às diversas situações organizacionais de marketing e os principais aspectos a serem considerados tanto pelo contratante da pesquisa, quanto pelo instituto responsável por sua realização. Além disso, será escolhido um pequeno problema de marketing para o qual se realizará um exercício de pesquisa.
2 – Realizando uma pesquisa de marketing.
Será elaborado briefing sobre o problema escolhido e também desenvolvido um instrumento de coleta de dados por meio do software Sphinx léxica, contendo aspectos de pesquisa tanto qualitativa quanto quantitativa, e enfatizando os cuidados a serem tomados quando da pesquisa de campo. Além disso, serão coletados os dados que permitirão a experimentação do referido software.
3 - Relatando os resultados de uma pesquisa de marketing.
Será apresentada a base conceitual sobre como tabular e analisar dados, bem como formas de realizar relatórios escritos e orais, concluindo-se o exercício de pesquisa a partir dos dados coletados anteriormente, o que permitirá ao participante, vivenciar todo o ciclo de pesquisa de marketing.

EMAIL: fatsofer@ufrj.br

Dia 8 de maio, de 14h às 15h30

Titulo: "Linguagens e Desafios do Jornalismo Esportivo na Internet"
Local: Escola de Comunicação
Vagas: 70
Proponente: Gustavo Poli, editor-chefe do GloboEsporte.com

Resumo da Proposta: A experiência do jornalista como editor responsável pela web de Esportes da TV Globo, as novas mídias e a importância do conteúdo jornalístico na internet. A apresentação abordará ainda como as tecnologias que envolvem a internet, os diferentes tipos de conteúdo (textuais, sonoros, visuais) e a interação têm possibilitado a construção de uma linguagem própria.